Taxa de desemprego bate recorde, vai a 14,7% e atinge 14,8 milhões de trabalhadores
Segundo a Pnad Contínua, no trimestre encerrado em abril, taxa manteve recorde da série histórica, iniciada em 2012. Entre os trimestres encerrados em janeiro e abril, mais 489 mil pessoas ficaram desempregadas
Publicado: 30 Junho, 2021 - 10h41 | Última modificação: 30 Junho, 2021 - 10h53
Escrito por: Redação CUT
A taxa de desemprego do trimestre móvel encerrado em abril de 2021 manteve o recorde da série histórica, iniciada em 2012, chegou a 14,7% e atingiu 14,8 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica (IBGE).
Entre os trimestres de novembro de 2020 a janeiro de 2021 e fevereiro a abril de 2021, mais 489 mil pessoas foram desligadas de seus postos de trabalho – aumento de 3,4%.
A taxa de subutilização, de 29,7%, atingiu 33,3 milhões de pessoas – aumento de 2,7% (mais 872 mil subutilizados) na comparação entre os dois trimestres.
A taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada, ou 34,2 milhões de trabalhadores informais, fazendo bicos para sobreviver. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,7% e no mesmo trimestre de 2020, 38,8%.
A taxa de desalentados (5,6%), pessoas que desistiram de procurar emprego depois de muito tentar, se estabilizou e atingiu 6 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em abril, mas cresceu 18,7% ante o mesmo período de 2020.
A população ocupada (85,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e caiu 3,7% (menos 3,3 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) chegou a 48,5%, apresentando estabilidade frente ao trimestre móvel de novembro de 2020 a janeiro de 2021 (48,7%).
A população fora da força de trabalho (76,4 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 7,7% (5,5 milhões de pessoas) frente a igual trimestre de 2020.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 29,6 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 8,1% (menos 2,6 milhões de pessoas) frente ao mesmo período de 2020.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,8 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e teve queda de 3,7% (menos 374 mil pessoas) frente a igual trimestre de 2020.
O número de trabalhadores por conta própria (24,0 milhões) subiu 2,3% frente ao trimestre móvel anterior (mais 537 mil pessoas) e 2,8% (mais 661 mil pessoas) na comparação anual.
A categoria dos trabalhadores domésticos (5,0 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior, mas recuou 10,4% (-572 mil pessoas) ante o mesmo período do ano anterior.
Mais informações na Agência IBGE.