MENU

TCU manda Forças Armadas devolver R$ 27,8 mil gastos na compra de Viagra

De acordo com o Tribunal de Contas da União houve superfaturamento na compra de Viagra pelas Forças Armadas durante o governo Bolsonaro

Publicado: 30 Março, 2023 - 11h09 | Última modificação: 30 Março, 2023 - 12h22

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Montagem: Dolphin di Luna/Secom-CUT
notice

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que as Forças Armadas devolvam os R$ 27,8 mil gastos na compra de Viagra para os militares durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o TCU, houve superfaturamento na compra do medicamento indicado para o tratamento da disfunção erétil.

Segundo o Uol, “o processo é resultado de representação feita em abril de 2022 pelo ex-deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO). O documento apresentado por eles revelou que o superfaturamento chega a 143%”.

O TCU deu prazo de 90 dias para que o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, que fez a compra, "adote as medidas administrativas pertinentes para apuração do débito e obtenção do ressarcimento do dano causado ao erário, em valores atualizados", diz o texto da reportagem.

Na época da compra, feita por meio de pregão eletrônico, os militares compraram 15.120 comprimidos de sildenafila 25 mg pelo valor unitário de R$ 3,65 para o Hospital Naval Marcílio Dias.

O valor médio no Painel de Preços do governo federal no período era de R$ 1,81. Além disso, o Hospital Central do Exército registrou o preço de R$ 1,50. A data da compra para atender a Marinha é 7 de abril de 2021. A data da compra que atendeu o Exército é 14 de abril de 2021.

Além de Viagra, as Forças Armadas, que reúne no Exército, na Marinha e na Aeronáutica 360 mil soldados ativos, compraram, com dinheiro público próteses penianas de até 25 centímetros e remédio para calvície.

Leia mais: Rejeição a militares no governo sobe 9 pontos após embate com STF e caso Viagra