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TO: Dois educadores passam mal e interrompem greve de fome

Educação municipal de Palmas está em greve desde 5/09 e cinco educadores prosseguem greve de fome iniciada na quarta-feira (20).

Publicado: 24 Setembro, 2017 - 17h14

Escrito por: MIdia NINJA, com informações do Comando Geral de Greve

Comando Geral de Greve
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Em Palmas, capital do Tocantis, dois trabalhadores da Educação foram forçados a abandonar a greve de fome, na manhã deste domingo (24), devido a complicações de saúde. Eles participavam da ocupação à Câmara Municipal de Palmas e ficaram mais de 86 horas sem se alimentar.

A greve de fome foi a última alternativa a que recorreram sete profissionais da educação Municipal para fazer com que o prefeito de Carlos Enrique Amastha e o secretário Danilo apresentassem alguma proposta concreta para a categoria, que está em greve desde o dia 5 de setembro. Cinco educadores permanecem em greve de fome.

Desde a quarta-feira, 13/09, os educadores ocupam a Câmara Municipal, em busca de soluções junto ao Legislativo e à Prefeitura. O prefeito da cidade, Carlos Amastha (PSB), se recusa a dialogar com os professores e afirmou que os pontos serão cortados na folha de pagamento.

A atitude levou os grevistas a tomarem medidas extremas em busca dos direitos negados: em protesto, sete professores da rede municipal fizeram a última refeição na quarta-feira, dia 20, às 17h30. São eles: Antonio Chadud, Neilon William, Pinheiro Alves, Márcio Brasil, Tahina Paz, Fábio Lopes e Vinícius Luduvice.

“Tomamos essa decisão de entrar em greve de fome porque não acreditamos mais no diálogo. Já tentamos diálogo por meio da Câmara de vereadores, Assembleia Legislativa e até mesmo diretamente no gabinete do Secretário Municipal de Educação, porém, não houve evolução. Essa greve de fome é em solidariedade aos trabalhadores que tiveram o ponto cortado e vamos continuar com a greve de fome até que seja revestido este corte dos trabalhadores que reivindicam apenas o cumprimento de leis”, afirmou Fábio Lopes.

Os professores estão sendo acompanhados por profissionais de saúde voluntários.

Nos últimos dias, estava faltando água no local, os banheiros estavam com mau cheiro e o sistema de climatização do hall da Casa foi desligado. Na sexta, 22, o Juiz da 1ª Vara da Fazenda e Registro Públicos de Palmas determinou que a Câmara de Palmas adotasse todas as providências necessárias no sentido de não criar qualquer forma de empecilho ao movimento e à liberdade da categoria.