MENU

Trabalhadoras e trabalhadores uruguaios se mobilizam por Lula livre

Em congresso da PIT-CNT, sindicalistas uruguaios exigem Lula Livre

Publicado: 25 Maio, 2018 - 15h20 | Última modificação: 25 Maio, 2018 - 15h41

Escrito por: Secretaria de Relações Internacionais

Reprodução
notice

Entre os dias 24 e 26 de maio, acontece em Montevidéu, o XIII Congresso da PIT-CNT, central sindical uruguaia. Durante a abertura do evento, o presidente da PIT-CNT, Fernando Pereira, destacou a importância do ex-presidente Lula para a integração latino-americana, exigiu sua libertação imediata e defendeu o direito do ex-presidente de ser candidato nas próximas eleições presidenciais. Segundo Fernando Pereira “quando vemos um golpe de Estado, como o que vemos no Brasil, não chamamos de outra maneira senão golpe de Estado! O que fizeram a Dilma foi um golpe ilegítimo, um golpe duro como todos os golpes são duros”, que também afirmou: “ Não podemos deixar de dizer com clareza: não existem eleições livres com Lula preso. Queremos Lula livre e que dispute as próximas eleições no Brasil! Este é o principal tema e não abriremos mão! ”

Nesse congresso, a CUT é representada pelo seu Secretário Adjunto de Relações Internacionais, Ariovaldo de Camargo, que participou de uma das mesas do Seminário Internacional: “Novas realidades do mundo do trabalho e o papel das organizações sindicais", na qual também participaram sindicalistas de Portugal, Espanha, Nicarágua e Uruguai. Segundo Ariovaldo, “durante o debate se ressaltou a necessidade de uma unidade internacionalista para enfrentar a organização do capital em tempos de crescimento de forças conservadoras em todo mundo e os impactos da revolução 4.0 na vida dos trabalhadores”. Ainda, segundo o Secretário da CUT: “na continuidade do XIII Congresso da PIT-CNT, com o tema "Adiante com democracia e Unidade" os debates estão acontecendo em torno da ampliação das conquistas e combater as ameaças do retrocesso que ganhou força nos últimos anos, através de golpes e até mesmo em processos eleitorais com o crescimento do discurso xenófobo e ultraconservador”.