Escrito por: FNU
Samotracia é a empresa concessionária responsável pelos serviços de saneamento do bairro Alphaville, na região da Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima (MG)
Os trabalhadores da Samotracia entraram em greve nesta quarta-feira (8/3), por tempo indeterminado, devido ao impasse sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), e outras reivindicações, entre a diretoria da empresa e o Sindágua-MG, sindicato que representa os trabalhadores do saneamento em todo o estado de Minas Gerais. A empresa é a concessionária responsável pelos serviços de saneamento do bairro Alphaville, na região da Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima (MG).
O sindicato explica que a Samotracia não abre diálogo e negociação com a categoria, formada por cerca de 30 trabalhadores das áreas administrativa, jurídica, de engenharia, comercial, serviço geral e de operação de campo (responsáveis desde a capina de lotes a visitas técnicas).
“É um flagrante desrespeito à categoria e ao compromisso assumido com o Ministério Público do Trabalho (MPT), que havia apresentado proposta conciliatória para as negociações, que se arrastam desde junho de 2022”, afirma em nota o Sindágua-MG.
O sindicato afirma também que a concessionária não teria comparecido à reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT), para debater com os funcionários e que um antigo funcionário, que participava da comissão de negociação foi sido demitido em meio às tratativas.
A postura intransigente e a falta de diálogo da Samotracia ficaram evidentes quando seu presidente tentou desqualificar, de forma autoritária e criminosa, o Sindicato, ao afirmar que não negociaria com o mesmo, representante legal da categoria em todo o estado.
O Sindágua-MG ressalta que “os trabalhadores estão em busca do entendimento e de um acordo justo, mas diante da intransigência, falta de diálogo e desprezo pela categoria demonstrados pela direção da Samotrocia, só nos restou deflagar a paralisação das atividades”.
Em nota encaminhada à população, o Sindicato esclarece que serão cumprido todos os procedimentos legais para a manutenção dos serviços essenciais, para não acarretar prejuízo de desabastecimento aos moradores.
Com informações do Sindágua-MG