Escrito por: Contac/CUT

Trabalhadores de Refeições Coletivas e Merenda Escolar

Contac realiza 1º Seminário Nacional em Araçoiaba da Serra

Siderlei de Oliveira, presidente da Contac/CUTA Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação e de Refeições Coletivas (Contac/CUT) realiza nesta quarta-feira (14), em Araçoiaba da Serra, no interior paulista, o 1º Seminário Nacional dos Trabalhadores de Refeições Coletivas e Merenda Escolar. Entre os temas principais do encontro, a luta por saúde e segurança nos ambientes de trabalho, legislação, organização e direitos.

Para o coordenador nacional do Departamento de Cozinha Industrial da Contac, Genivaldo Barbosa, “os desafios são grandes, mas o movimento sindical já superou outros momentos de crise e irá superar o atual”. “O papel dos dirigentes nesta conjuntura é crucial. O momento requer mudança de postura e atitude frente à crise e quem não se adaptar será atropelado pela base, que requer mais organização e melhor representação”, acrescentou.

Segundo Janethe Okiuto Klein, presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Cozinha Industrial de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, “o encontro será importante para a reestruturação do movimento sindical do setor, que deve estar cada vez mais capacitado para uma reação coordenada”. “Será um evento de extrema importância para somarmos diferentes experiências na construção de uma organização cada vez mais poderosa em defesa dos nossos direitos”, frisou Kelly Cristina da Silva, do Departamento Jurídico do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Afins de Três Lagoas.

Na avaliação do presidente da Contac/CUT, Siderlei de Oliveira, o Seminário deve capacitar as lideranças, que serão demandadas em duas frentes: “nas lutas corporativas, voltadas para o interesse específico da categoria, como mobilizações, negociações, greves e nas lutas institucionais, cobrando políticas públicas de proteção aos trabalhadores, cujos direitos estão sob ameaça pela pressão empresarial, pela pressão do neoliberalismo e também pelo reacionarismo do Congresso Nacional e do governo golpista”.