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Trabalhadores do centro-oeste reafirmam mobilização no dia 10 de agosto

Em Plenária Interestadual da CUT, trabalhadores da região centro-oeste organizam participação no Dia do Basta, em 10 de agosto, e no ato de Brasília, no registro da candidatura de Lula em 15 de agosto

Publicado: 18 Julho, 2018 - 17h36 | Última modificação: 27 Julho, 2018 - 16h38

Escrito por: Érica Aragão

Cida Santos/ FETEMS
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Resistência e organização do calendário para o próximo período marcaram as atividades da ‘Plenária Interestadual da CUT Centro-Oeste’, realizada nesta terça-feira (17), com a participação de centenas de trabalhadores e trabalhadoras, sindicalistas e militantes dos movimentos sociais dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A atividade, que lotou a sede da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), faz parte da série de plenárias que a CUT está organizando em todas as regiões do País para debater sobre a Plataforma da CUT para as Eleições 2018 e as estratégias de mobilização nas bases em defesa da democracia e dos direitos, com destaque para o Dia Nacional do Basta, em 10 de agosto, quando mobilizações dos trabalhadores e trabalhadoras no local de trabalho, nas praças públicas e nas comunidades exigirão um basta de desemprego, de aumento do gás de cozinha e dos combustíveis, de retirada de direitos, de privatizações e de perseguição ao Lula.

Segundo o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, que acompanhou os debates, se depender da representatividade que teve a Plenária no Mato Grosso do Sul, não só o ato do dia 10 de agosto será um sucesso, mas também a mobilização nacional do dia 15 de agosto, quando os trabalhadores e trabalhadoras ocuparão Brasília para garantir o registro da candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República.

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“Será uma grande mobilização em Brasília, com caravanas da classe trabalhadora de todo o País confirmadas. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul reafirmaram que não querem ficar de fora e já estão se preparando para ir à capital federal”, diz o secretário-geral da CUT.

Para a presidenta em exercício da Fetems e secretária-adjunta de Formação da CUT Nacional, Sueli Veiga, a plenária é um momento de formação e de realinhar as estratégias para fortalecer a luta.

“As plenárias da CUT vieram num momento fundamental. As eleições, a candidatura do presidente Lula e a mobilização das ruas são as nossas esperanças de mudar os rumos deste País”, afirma.

“Só com pessoas comprometidas com os direitos da classe trabalhadora, como é o caso de Lula, é que conseguiremos revogar todas as maldades deste governo golpista e voltar a ter esperança de um Brasil melhor”, destacou Sueli, que completou: “a CUT já escolheu seu candidato a presidente: é Lula de novo para alegria do povo”.

A Plenária

Na parte da manhã, a Plenária Interestadual no Mato Grosso do Sul foi fechada para o movimento sindical CUTista e a discussão girou em torno da agenda de lutas, da importância de garantir a candidatura de Lula e das análises de conjunturas nacional e regional.

Trabalhadores bancários, da educação, servidores públicos municipais, estaduais e federais, metalúrgicos, rodoviários, agricultores familiares, eletricitários, petroleiros, entre outras categorias, lançaram a plataforma da CUT para as eleições de 2018 e a entregaram para os candidatos presentes.

Na parte da tarde, a Plenária Interestadual contou com a participação de vários movimentos sociais da região, de moradia, da luta por terra, de indígenas, entre outros que reafirmaram as participações nos atos do dia 10 e 15 de agosto.

Para o presidente da CUT-MS, Genilson Duarte, o golpismo avança e é necessário que a classe trabalhadora reaja contra os retrocessos promovidos pelo governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP).

“Campo Grande, no governo Lula, era um canteiro de obras. Tinha muita placa de contrata-se em todo lugar. Agora, você anda no centro da cidade e o que mais se vê é placa de aluga-se”, conta Genilson, exemplificando os retrocessos vividos pelos os trabalhadores desde o golpe 2016.

Para ele, a plenária da CUT incentivou fortemente a participação nas mobilizações nacionais agendadas. “A ordem é ir para as ruas e dizer basta de maldades.”.

Já para o presidente da CUT-MT, João Dourado, o golpe afetou a política nacional, a economia dos estados e a vida das pessoas e é preciso dizer um basta a todos esses retrocessos. “A mortalidade infantil voltou no Brasil, precisamos incentivar nossa militância para a luta, porque agora eles querem legitimar o golpe através das eleições.”

Outras plenárias já agendadas

A Plenária Interestadual Sudeste 2, com a participação de trabalhadores e trabalhadoras de Minas Gerais e Espírito Santo, ocorrerá em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (19), na Escola Sindical 7 de Outubro. Já a etapa Sudeste 1, com os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, ocorrerá na capital paulista nesta sexta-feira (20), na Quadra dos Bancários.

*Com informações da FETEMS e da CUT MS