Escrito por: Rogério Hilário - CUT-MG
Assembleia lota o auditório da Escola Sindical 7 de Outubro, em Belo Horizonte
Assembleia aprova filiação à CUT
O Sindicato das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Domésticos de Minas Gerais vai representar diaristas, acompanhantes de idosos, jardineiros, motoristas particulares, babás, enfermeiras e enfermeiros domiciliares, caseiros de sítio, copeiros e mordomos.
“Vamos defender os interesses e os direitos da classe, que vêm sendo constantemente desrespeitados em Minas Gerais. Exigiremos carteira assinada para todos, remuneração justa e melhores salários, pois alguns empregados e empregadas domésticos ganham abaixo do salário mínimo. Muitos patrões cobram moradia e alimentação das trabalhadoras, o que é um absurdo. Exigimos também assistência médica, licença maternidade, todos os direitos dos demais trabalhadores. Combateremos a exploração da mão de obra e o assédio moral”, disse Heloísa Helena.
Segundo a presidente do Sindicato, a classe há muito tempo pedia pela criação da entidade. “Começamos a discutir a questão há cerca de um ano, mas o Sindicato que existia, com base territorial em Belo Horizonte, está desativado desde 1991. Os trabalhadores e trabalhadoras pediam um Sindicato que de fato os representasse”, falou Heloísa Helena.
Heloísa Helena garantiu que vai convidar Maria Ilma Ricardo, fundadora do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, para ser presidente de honra da nova entidade. “Reconhecemos a importância histórica do trabalho da Maria Ilma para as empregadas e os empregados domésticos. Vamos convidá-las para nos ajudar nas nossas lutas.”