Trabalhadores e trabalhadoras da FUABC protestam contra retirada de direitos
SindSaúde ABC já marcou nova assembleia na próxima quarta-feira (30) para avaliar e encaminhar os próximos passos da mobilização por reajuste de salários e até manutenção do cafezinho que empresa quer tirar
Publicado: 23 Maio, 2018 - 13h23 | Última modificação: 23 Maio, 2018 - 15h19
Escrito por: Redação CUT
Os trabalhadores e trabalhadoras da Fundação do ABC no Hospital Municipal de Clínicas realizaram nesta quarta-feira (23), um protesto em frente à unidade hospitalar, na Estrada dos Alvarenga, em São Bernardo do Campo.
O ato foi contra os ataques da empresa a conquistas da categoria previstas em acordos coletivos, que vão do não reajuste dos salários até o corte do pãozinho com manteiga e café.
“Até o café da manhã querem tirar’, denuncia o presidente do SindSaúde ABC, Almir Rogério, o Mizito, explicando porque o sindicato resolveu servir aos manifestantes café, pão e manteiga na manhã desta quarta.
“Eles não reajustam salário nem o auxílio creche, mudam o horário sem consultar, mandam as chefias pressionarem e, ainda, cortam o café da manhã”, protestou o dirigente.
Segundo Mizito, “essa é a forma como a Fundação trata seus funcionários que, em qualquer outro lugar daqui e do mundo, são tratados com muito respeito, pois lidam com a saúde e a vida das pessoas”.
Nesta quinta-feira (24), o Sindicato reúne-se com a direção da FUABC, às 11h, na sede da empresa, para tentar resolver a questão dos processos de dissídio coletivo de 2016 e 2017, além de outros problemas. O resultado dessa reunião será informado ainda amanhã à categoria.
Na próxima quarta-feira (30) haverá nova assembleia no mesmo horário e local (Hospital de Clínicas, às 7h), para avaliação e encaminhamento dos próximos passos. Até lá, a orientação do Sindicato é de manter a mobilização.
O ato desta quarta, contou com a participação e o apoio de parlamentares da região e sindicatos, como o das Refeições Coletivas do ABC, Metalúrgicos do ABC e Vigilantes de São Bernardo.
Com colaboração Maria Helena Domingues / SindSaúde ABC