Escrito por: Redação CUT
CNTTL diz que os profissionais dos transportes estão expostos à Covid-19, já que o transporte público não parou desde o início da pandemia e eles querem todos imunizados
A paralisação de 24 horas dos trabalhadores em transportes no estado de São Paulo em defesa da vacinação para categoria programada para a meia noite desta terça-feira (20) está confirmada.
A afirmação é do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) e do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, Paulo João Estausia, mais conhecido como Paulinho.
De acordo com o Agora SP, além dos coletivos, trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) podem cruzar os braços no próximo dia 27, por tempo indeterminado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo (Stefsp). A categoria reivindica, além da vacinação, reajuste salarial e participação nos lucros.
Já os trabalhadores do metrô participam de uma assembleia virtual, a partir das 19h desta segunda, quando vão definir se aderem à paralisação juntamente com o transporte rodoviário e a CPTM.
No sábado, o governo João Doria (PSDB) enviou um email para as categorias afirmando que trabalhadores do metrô e da CPTM serão vacinados contra a Covid-19 em São Paulo a partir do próximo dia 11 de maio.
Em vídeo, Paulinho, da CNTTL, disse que hoje, às 19h, o governo de João Doria (PSDB) agendou uma nova reunião com os representantes dos motoristas e cobradores de SP. “Se tivermos uma nova proposta sobre quando iniciará a vacinação dos trabalhadores e trabalhadoras iremos comunicar a todos. Se isso não ocorrer está confirmada a nossa paralisação de 24 horas - 100% - em todo o estado de São Paulo”, reforça Paulinho. O resultado da reunião será noticiado pela CNTTL em seu site e pelas redes sociais.
Na base da CNTTL, a Greve Sanitária contará com a adesão dos trabalhadores em transportes das cidades de Sorocaba, Jundiaí, Vale do Paraíba, Guarulhos /Arujá, Piracicaba, Bauru, Adamantina, Dracena, Limeira e agentes de trânsito de São Paulo (Sindviários).
Também irão parar os motoristas de São Paulo e os trabalhadores em transportes pertencentes à base da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo (FTTRESP).