Escrito por: Sindpd-DF

Trabalhadores de TI aprovam pauta de reivindicação de 2017

Entre as pautas, regularização do piso e do banco de horas

Foto: Sindpd-DF

Os trabalhadores das empresas particulares aprovaram na última quarta-feira (15), a pauta de reivindicação da campanha salarial 2017/2018.   De acordo com o coordenador da campanha das Particulares, Osiel Rocha, neste ano o cenário brasileiro está muito mais complexo, principalmente por causa das retiradas de direitos impostas pela reforma previdenciária e trabalhista. “O diferencial para a luta é a participação massiva dos trabalhadores“, ressaltou.

Entre os principais pontos da pauta de reivindicações estão a criação de uma nova tabela de piso para os diferentes cargos da categoria, banco de horas com o acúmulo máximo de 40h, recomposição da inflação do período medido pelo IPCA (maio de 2016 a abril de 2017), reajuste de 3% de ganho real sobre os salários, férias parceladas em três períodos, com no mínimo 10 dias por período, auxílio-creche no valor de R$ 250 e vale-alimentação com 22 tíquetes de R$ 35 por dia para todos os trabalhadores, com pagamento do VA nas férias e uma cartela extra no mês de dezembro.

Os dirigentes sindicais lamentaram que poucos trabalhadores estavam presentes na assembleia e perderam a oportunidade de discutir as propostas e uma estratégia para a campanha deste ano. “Mais uma vez convocamos o trabalhador a participar. Somente com o engajamento da categoria poderemos avançar em nossas conquistas. E este ano teremos uma campanha muito mais difícil”, afirmou Osiel Rocha.

Durante a assembleia, o diretor Osiel explicou que o dissídio coletivo da campanha salarial 2015/2016 ainda não foi julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho, porém é necessário iniciar a nova campanha por causa da data-base da categoria, que é 1 de maio.

Os trabalhadores também concordaram com o pagamento da contribuição da taxa de campanha salarial para as despesas, no valor de R$ 10, que será descontado em uma única parcela ao final da campanha salarial.

O documento aprovado pelos trabalhadores será protocolado no sindicato patronal que representa as empresas de TI, e agendado o calendário das mesas de negociação para discutir as reivindicações.