Escrito por: Redação CUT
51 pessoas ainda estão desaparecidas mais de uma semana após os deslizamentos de terra provocados pelas chuvas que arrasaram a cidade
Mais de uma semana após o temporal que atingiu Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, seguem as buscas por pessoas 51 pessoas desparecidas e também a luta para identificar todos os mortos pelos desalizamentos de terra, que atingiram especialmente áreas como Morro da Oficina, Vila Felipe, Sargento Boening e Vila Itália.
O número de mortos subiu para 208 na manhã desta sexta-feira (25), segundo a Polícia Civil. Deste total, 40 são crianças e adolescentes, 124 são do sexo feminino e 84 do masculino.
Até o momento, 191 corpos foram identificados e 181 foram foram liberados para os familiares cuidarem dos procedimentos funerários. Os demais corpos aguardam que familiares compareçam ao Instituto Médico Legal (IML) para cuidar dos procedimentos de liberação e enterro.
Do total de vítimas fatais, 191 corpos foram identificados, mas sete precisaram ser encaminhados para coleta de DNA por não terem sido reconhecidos no IML da cidade.
A Polícia Civil segue com o mutirão de coleta de DNA para agilizar a identificação de vítimas. O resultado dos exames leva em média 10 dias para ficar pronto. Os agendamentos podem ser realizados em qualquer unidade da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).
De acordo com a Secretaria de Assistência Social, 905 pessoas continuam acolhidas em 14 pontos de apoio organizados pela prefeitura, além de abrigos alternativos estabelecidos pelas comunidades.
Nas tardes das últimas terça (22) e quarta-feira (23), as chuvas voltaram à cidade causando alagamentos e alertas das sirenes da Defesa Civil. De acordo com a previsão, o tempo deve seguir instável nos próximos dias devido a passagem de uma frente fria.
Com informações da Agência Brasil.