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Tsunami da educação para o Brasil e leva o povo às ruas. Confira onde teve atos

Dia Nacional de Greve na Educação tem ampla adesão de professores, estudantes e pais de alunos em todo o Brasil e leva o governo a bater cabeça. A paralisação é um esquenta para a greve geral do dia 14 de junho

Publicado: 15 Maio, 2019 - 13h33 | Última modificação: 17 Maio, 2019 - 15h15

Escrito por: Tatiana Melim, Marize Muniz e Rosely Rocha

Rodrigo Pilha
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50 mil manifestantes lotaram a Esplanada, em Brasília, contra a reforma e o corte na educação

Neste dia 15 de maio, Dia Nacional de Greve da Educação, a mobilização contra a reforma da Previdência e contra os cortes de verbas na educação uniu o povo brasileiro na primeira grande manifestação contra os desmandos do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL).

A tag #TsunamiDaEducação ocupou o topo do Twitter Brasil desde o início da manhã e a segunda posição no ranking mundial. A tag dialoga com o tamanho da mobilização que tomou conta das escolas, institutos federais, universidades, praças, ruas e avenidas das capitais de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, além de mais de 200 cidades do interior do país. Um balanço das entidades organizadoras aponta que a greve nacional mobilizou 5 milhões de pessoas ao longo do dia.

Na manifestação que travou a Avenida Paulista, em São Paulo, no início da tarde desta quarta-feira (15), mais de 250 mil professores, estudantes, pais de alunos e trabalhadores de todas as categorias profissionais aprovaram a participação na greve geral do dia 14 de junho, convocada pela CUT e demais centrais sindicais brasileiras.

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Sob chuva, no Rio de Janeiro, uma multidão se reuniu na Candelária e saiu em passeata pelas ruas da capital até a Central do Brasil. 

Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, mais de 100 mil pessoas ocuparam a Praça da Estação nesta manhã pela aposentadoria e por uma educação pública e de qualidade. Em Fortaleza, no Ceará, outros 100 mil tomaram as ruas contra os cortes na educação e contra o fim da aposentadoria. Na capital paranaense, em Belém, 60 mil protestaram e mandaram um recado ao governo de Bolsonaro: não mexam na educação e na aposentadoria do povo.

A capital baiana também ficou lotada, com mais de 50 mil pessoas, entre professores, estudantes e trabalhadores de outras categorias, que saíram em caminhada pelas ruas de Salvador. Na Paraíba, além da capital, João Pessoa, que teve protestos com mais de 30 mil pessoas, outras 17 cidades, como Campina Grande, Sousa e Areia, participaram da greve nacional.

O apoio da população brasileira, que não quer a reforma da Previdência e acredita que o investimento na educação é o caminho para o desenvolvimento do país, fortaleceu ainda mais a mobilização, que é um esquenta para a greve geral do dia 14 de junho.

A Greve Nacional da Educação foi convocada em abril pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e teve início em escolas do ensino básico, fundamental e médio das redes pública estadual e municipal de todo o país. Após o anúncio dos cortes de recursos na educação, na semana passada, a paralisação foi ampliada com a adesão de profissionais do ensino superior, técnico e de escolas da rede privada. Todos pararam completamente as atividades nesta quarta-feira (15).

Confira como foi a mobilização no Brasil inteiro:

ACRE

Em Rio Branco, no Acre, quase 2 mil estudantes e professores das redes municipal e estadual, sindicalistas e militantes dos movimentos sociais caminharam até o Palácio Rio Branco, onde fica o gabinete do governador Gladson Cameli (PP), para protestar contra os cortes na educação e a reforma da Previdência. #TsunamidaEducação.

Professores, funcionários e estudantes da Universidade Federal do Acre fecharam o principal acesso à instituição pela manhã. Também foram registrados atos no Instituto Federal do Acre (Ifac), na capital, e em algumas cidades do interior do estado.

 

ALAGOAS

Em Maceió, mais de 10 mil estudantes, professores, pais de alunos, trabalhadores e militantes do movimento sindical se concentraram às 7h, em frente ao Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (CEPA), de onde saíram em caminhada até o centro da capital alagoana.

 

 

AMAPÁ

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) amanheceu parada nesta manhã. Os alunos se concentraram para debater sobre o que está acontecendo no Brasil. No ato unificado, que teve início às 15h, milhares de manifestantes ocuparam a Praça da Bandeira contra o corte na educação e a reforma da Previdência.

 

AMAZONAS

Em Manaus, os servidores e alunos da Universidade Federal do Amazonas fizeram ato na Avenida Rodrigo Otávio, na Zona Sul da cidade. O ato público, com professores, estudantes e trabalhadores das demais categorias, mobilizou milhares na Praça do Congresso.

Além da capital, outras cidades do estado, como Humaitá, Presidente Figueiredo e Parintins, tiveram protestos.

Giulia Valente/ Estudantes NINJA Giulia Valente/ Estudantes NINJA  

 

BAHIA

Na Bahia, escolas públicas e particulares de Salvador amanheceram sem aula nesta quarta-feira. Em Salvador, as ruas da capital baiana ficaram lotadas, com mais de 50 mil pessoas, entre professores, estudantes e trabalhadores de outras categorias, protestando contra os cortes na educação.

Em Feira de Santana, também na Bahia, na porta do Instituto Gastão Guimarães, milhares de estudantes, professores, profissionais de várias áreas da instituição pararam. Estudantes protestaram também em Camaçari.

Manifestações também foram realizadas em Vitória da Conquista, Ilhéus e Juazeiro do Norte.

Praça Campo Grande

 

CEARÁ

Em Fortaleza, no Ceará, 100 mil tomaram as ruas contra os cortes na educação e contra o fim da aposentadoria. Estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) bloquearam o cruzamento das avenidas da Universidade e 13 de maio, no Benfica, no início da manhã. Eles realizaram um “cadeiraço” contra o corte de recursos na educação.

Em Quixadá, mais de 500 servidores e estudantes do Instituto Federal do Ceará (IFCE), da UFC e da UECE paralisaram as atividade e seguiram em caminhada até a Praça José de Barros, no centro da cidade.

Outras cidades do interior do Ceará, como Juazeiro do Norte, Tauá, Crato, Sobral, Cedro, Iguatu, Canindé e Crateús, também tiveram mobilização. 

 

DISTRITO FEDERAL

A mobilização na capital federal, em Brasília, reuniu mais de 50 mil pessoas no ato que encerrou em frente ao Congresso Nacional. Logo no início da manhã, a Universidade Federal de Brasília (UNB) amanheceu parada. Estudantes, professores, trabalhadores da educação e demais categorias ocuparam o Museu da República para protestar contra o corte na educação e em defesa da aposentadoria. 

Rodrigo PilhaRodrigo Pilha

 

ESPÍRITO SANTO

Em vitória, capital do estado, milhares de estudantes e entidades da sociedade civil organizada saíram às ruas em defesa da educação, contra os cortes no setor promovido pelo governo de Jair Bolsonaro e em defesa da Previdência. Eles saíram da Praça do Papa em direção à Assembleia Legislativa do estado. À noite, uma multidão tomou conta das ruas da capital. Também foram registrados atos em Linhares, Colatina, Nova Venécia e Alegre.

 

GOIÁS

Em Goiás, 40 municípios, como Jataí, Anápolis, Itumbiara e Luziânia, pararam para exigir respeito à educação e em defesa da aposentadoria. "Cerca de 80% das escolas, entre estaduais e municipais, aderiram ao chamamento do sindicato. Precisamos lutar contra os desmandos dos governantes que só acenam com cortes e desmontes", pontuou a professora Bia de Lima, presidente do Sintego.

JAINER DIOGOJAINER DIOGO
Município de Catalão, em Goiás

 

MARANHÃO

No Maranhão, mais de 30 mil pessoas ocuparam as ruas em defesa da educação e contra a reforma da Previdência. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Zé Doca (Sindsep) participou do ato conjunto de professores, estudantes, sindicalistas e representantes dos movimentos sociais. Eles bloquearam o portão principal de acesso à Universidade Federal do Maranhão (UFMA). #MunicipaisNaGreveNacionalDaEducação

 

MATO GROSSO

No ato em Tangará da Serra, em Mato Grosso, os manifestantes protestaram contra os cortes na educação e sinalizaram ao governo que este é só o esquenta para a greve geral de 14 de junho. No início da tarde, mais de 15 mil pessoas foram às ruas na capital matogrossense, em Cuiabá. Manifestações ocorreram também nos municípios de Rondonópolis e Cáceres.

Cuiabá
Iuri BarbosaIuri Barbosa
Tangara da Serra
Rondonópolis

 

MATO GROSSO DO SUL

Em Mato Grosso do Sul, professores e alunos das escolas municipais e estaduais e instituições federais paralisaram as atividades e foram às ruas protestar contra o bloqueio de verbas da União para a educação e a reforma da Previdência.

 

MINAS GERAIS

A manifestação contra os cortes na educação e contra a reforma da Previdência começou cedo na capital, em Belo Horizonte. Mais de 100 mil pessoas ocuparam a Praça da Estação nesta manhã.

Estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) carregavam faixas com dizeres "Luto pela educação" e "A aula hoje é na rua". Também participaram dos atos contra os cortes na educação os estudantes do Colégio de Aplicação da UFG.

Outra manifestação ocorreu em frente ao prédio da Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com participação do SINDIFES - Técnico-Administrativos da UFMG.

Teve atos também em Barbacena, São João Del Rei, Viçosa, Santos Dumont, Rio Pomba, Araxá, Governador Valadares, Ipatinga, Diamantina, Varginha, Poços de Caldas, Itajubá, Lavras, Muzambinho e Inconfidentes.

Praça da Estação, Belo Horizonte

Diamantina

 

NATAL

Em Natal, o ato teve mais de 70 mil pessoas com a presença do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos.

CUT RNCUT RN

CUT RNCUT RN

 

PARÁ

Na capital paranaense, em Belém, 60 mil protestaram e mandaram um recado ao governo de Bolsonaro: não mexam na educação e na aposentadoria do povo. Em Marabá, também no Pará, estudantes da Unifesspa participaram da paralisação. Em Capanema e Santarém também tiveram mobilização de estudantes, professores e pais de alunos.

Estudantes e professores da Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Instituto Federal do Pará (IFPA) paralisaram completamente as atividades.

 

PARAÍBA

Na Paraíba, além da capital, João Pessoa, que teve protestos com mais de 30 mil pessoas, outras 17 cidades, como Campina Grande, Sousa e Areia, participaram da greve nacional. Em frente ao campus Liceu Paraibano, o estudante de história, Ciro Caleb, mandou um recado ao governo durante a concentração dos estudantes, que saíram na sequência em caminhada até o Ponto de Cem Réis, centro de João Pessoa, para se juntar aos demais manifestantes.

PARANÁ

No Paraná, teve ato de petroleiros da Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, e na Repar, de Araucária, em apoio à paralisação dos estudantes e professores em defesa das escolas e universidades federais, principais alvos do governo Bolsonaro.

E na Praça Santos Andrade, em Curitiba, trabalhadores da educação, movimentos sociais e estudantes se concentraram para fazer um grande ato público pela aposentadoria e por ensino público e de qualidade.

 

PERNAMBUCO

O ato público no Recife, em frente ao Ginásio Pernambucano, na rua da Aurora, reuniu mais de 100 mil pessoas no Dia Nacional de Greve na Educação. Na manhã desta quarta-feira (15), os estudantes também foram às ruas de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Teve ato também no Instituto Federal de Barreiros, cidade que fica a 100 km da capital pernambucana. Em Serra Talhada, no Sertão, manifestantes foram às ruas lutar em pela educação e aposentadoria.

Em Goiana e no Sertão do Pajeú os manifestantes também protestaram contra o retrocesso na educação e contra o fim da aposentadoria.

No Terminal Aquaviário da Transpetro, em Suape, os petroleiros também pararam as atividades pela manhã em apoio à paralisação dos estudantes e professores. Também teve manifestações em Petrolina, Serrita, Salgueiro e Terra Nova.

Artur MarrocosArtur Marrocos 

PIAUÍ

No Piauí, mais de 20 mil estudantes universitários e secundaristas de escolas públicas e particulares, professores, pais de alunos, trabalhadores de diversas categorias e representantes dos movimentos sociais e sindical fizeram uma passeata pelas ruas do centro de Teresina. Teve atos também em cidades do interior como Parnaíba, Cocal, Picos, Floriano, Pedro II, Corrente e Angical do Piauí.

 

RIO DE JANEIRO

No Rio de Janeiro, a mobilização do ato unificado na região da Candelária levou uma multidão às ruas. A mobilização começou com panfletagem no Museu Nacional, em frente ao Horto Botânico. No final da tarde, as ruas foram tomadas e os manifestantes seguiram em caminhada até a Central do Brasil.

Na Praça XV, das 10h às 16h, manifestantes fizeram aulas, palestras, performances e oficinas. Também teve ato em frente a Fiocruz, na escadaria do Castelo Mourisco.

INTERIOR
Em Campos, estudantes da UENF e movimentos sociais da cidade pararam as ruas para avisarem que não vão aceitar os cortes de Bolsonaro na Educação. Em Soropédica, na região metropolitana, os estudantes saíram às ruas contra os cortes na educação e em defesa da Previdência Pública.

Em Macaé, também houve ato em defesa da educação, contra a privatização e a reforma da Previdência. Em Barra Mansa também houve ato com centenas de estudantes apoiando a greve contra os cortes na educação. Na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), pela manhã, os petroleiros realizaram um ato em apoio à greve nacional pela educação.

Na Região Serrana, houve manifestações em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Na Região dos Lagos, teve protesto em Maricá. Em Cabo Frio também teve mobilização em defesa da educação e da aposentadoria.

No Sul do Rio, houve atos em Valença, Volta Redonda e Angra dos Reis.

 

RIO GRANDE DO NORTE

No Rio Grande do Norte, uma multidão ocupou as ruas de Mossoró contra a reforma da Previdência e os cortes na educação. Trabalhadores e trabalhadoras de várias cidades saíram às ruas, como Caraúbas, Alto de Rodriguês, Carnaubais e Ipanguaçu.

Teve ato político na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a governadora do estado, Fátima Bezerra (PT), também participou do dia de paralisação no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).

 

RIO GRANDE DO SUL

No Rio Grande do Sul, 90% das escolas estaduais pararam e universidades amanheceram com as portas fechadas nesta quarta-feira (15). Em outras, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a paralisação foi parcial. Pela manhã, os estudantes fizeram uma caminhada pelas ruas do centro da capital gaúcha. À tarde, mais de 30 mil ocuparam as ruas de Porto Alegre.

Também foram registrados atos e paralisações em Rio Grande, Caxias do Sul, Panambi, Cruz Alta, Pelotas, Uruguaiana, Santo Ângelo e Santo Augusto. 

 

RONDÔNIA

Em Porto Velho, estudantes da Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir) fizeram um ato na Avenida Sete de Setembro, principal via da capital para protestar contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) e em defesa da aposentadoria. Estudantes e professores do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) também protestaram no campus do Ifro de Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia. 

 

RORAIMA

Em Boa Vista, professores, técnicos e estudantes da Universidade Federal de Roraima (UFRR) fecharam os portões logo nas primeiras horas da manhã. Além da UFRR, participam do ato o Instituto Federal de Roraima (IFRR) e parte da Universidade Estadual (UERR). O Colégio de Aplicação da UFRR e a Escola Agrotécnica também paralisaram. No ato na Praça do Centro Cívico, em Boa Vista, milhares ocuparam as ruas em defesa da educação e da Previdência pública e solidária.

 

SANTA CATARINA

Em Florianópolis, o esquenta para o ato que aconteceu nesta tarde começou bem cedo e encerrou com mais de 20 mil pessoas nas ruas. Estudantes da UFSC e o movimento sindical cutista estiveram durante toda a manhã no largo da Catedral para dialogar sobre os cortes da educação e coletar assinaturas contra a Reforma da Previdência. Em Santa Catarina, além da capital, houve também manifestações de professores e estudantes em cidades como Itajaí, Concórdia, Blumenau, Camboriú, Joinville e Chapecó. 

CUT-SCCUT-SC
Florianópolis
CUT-SCCUT-SC
Florianópolis
Concórdia

 

SÃO PAULO

Em São Paulo, as manifestações começaram logo pela manhã. Estudantes e professores da USP fecharam uma das entradas da instituição, com cartazes contra os cortes na educação e a reforma da Previdência. Ainda na capital, estudantes da escola estadual Oswald de Andrade protestaram contra o corte na educação em caminhada pela rua da Consolação, uma das vias mais importantes da cidade que liga a região central à Paulista, onde mais de 250 mil professores, estudantes, pais de alunos e trabalhadores de todas as categorias profissionais aprovaram a participação na greve geral do dia 14 de junho, convocada pela CUT e demais centrais sindicais brasileiras.

Roberto ParizottiRoberto Parizotti

INTERIOR
Em Araraquara, os estudantes da Unesp participaram do dia de greve contra os cortes na educação. Em Bauru, o ato foi em frente à Câmara Municipal da cidade. Em São Bernardo do Campo, na região metropolitana, houve manifestação das trabalhadoras e trabalhadores da educação, na Rua Marechal Deodoro, centro da cidade.

Ato em Bauru

Centenas de pessoas também participaram do ato em Sorocaba contra os cortes na educação. Em Presidente Prudente, cerca de mil pessoas se concentraram em frente a Unesp. Em São Carlos, a manifestação foi em defesa das universidades estaduais UFSCar e USP. Em Piracicaba, também houve protestos de estudantes contra os cortes na educação promovidos pelo governo Bolsonaro. 

Em Campinas, no interior do estado, a avenida que dá acesso aos campus da Unicamp e da PUC-Campinas foi bloqueada no início da manhã estudantes. Em seguida, os manifestantes lotaram o Largo do Rosário. 

Em Santos, no litoral, os petroleiros também se juntaram ao movimento, que também incluiu a defesa das refinarias e o protesto contra a privatização e a reforma da Previdência. No início da noite, as ruas da baixada santista foram tomadas pela população. Protestos também ocorreram pela manhã em Cubatão, na Baixada Santista, e em Registro, no Vale do Ribeira.

Em Bauru, estudantes e professores protestaram em ato em frente à Câmara Municipal. Também houve atos e paralisações em Ourinhos, Marília, Assis e Tupã. Estudantes e servidores de Boituva, Campina do Monte Alegre, Avaré e Itapetininga também participaram de atos.

Em Paulínia e Capuava, os petroleiros das duas refinarias pararam em apoio à greve nacional da educação, que lutam contra o corte de verbas e contra a reforma da Previdência. Veja em detalhes como foram os atos de SP em defesa da educação e da aposentadoria.

Ribeirão Preto

 

SERGIPE

Em Aracaju, os manifestantes ocuparam as ruas da capital. Pela manhã, bloquearam um dos acessos ao campus da Universidade Federal de Sergipe. Estudantes também se concentraram na porta do Instituto Federal de Sergipe (IFS).

 

TOCANTIS

Em Palmas, no Tocantins, estudantes fecharam o portão de entrada da Universidade Federal e Estadual do Tocantins logo pela manhã. Os manifestantes também ocuparam a frente da Assembleia Legislativa do estado contra a reforma e os cortes na educação. No interior do estado, também houve manifestações em Gurupi, Araguaína, Dianópolis, Araguatins, Brejinho de Nazaré, Paraíso do Tocantins, entre outras cidades.

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