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TVT, 12 anos, cresce nas redes, caminha para o ‘streaming’ e alcança o Caribe

Primeiro canal aberto outorgado a uma entidade de trabalhadores, a TVT dialoga com quem constrói a transformação, no Brasil e no mundo. Seja parte dessa história

Publicado: 24 Agosto, 2022 - 10h55 | Última modificação: 24 Agosto, 2022 - 19h48

Escrito por: Redação RBA

Divulgação
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TVT completa 12 anos no ar nesta terça-feira (23). Na última década, o primeiro canal outorgado a uma entidade de trabalhadores no Brasil consolidou-se como espaço dos movimentos sociais e dos trabalhadores na TV aberta, o canal 44.1 (Grande São Paulo). Além disso, caminha para fechar o ano com 1 milhão de inscritos no YouTube – está com 875 mil. Também nessa rede, a emissora criou um canal de “pílulas”, onde o usuário encontra recortes de entrevistas e reportagens, conforme sua área de interesse.

A emissora foi outorgada em 2009, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, à Fundação Sociedade Comunicação Cultura e Trabalho. Mas sua história começou nos anos 1980. Por isso, seu acervo dos últimos 40 anos da história do país, sob a ótica dos movimentos sociais, é requisitado por pesquisadores, documentaristas e produtores da indústria cinematográfica e televisiva. E foi em 1986, ainda mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, que a TV dos Trabalhadores iniciou sua batalha por um lugar no espectro de canais da televisão brasileira, conquistado 24 depois.

A fundação cultural, sem fins lucrativos, é hoje mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. E hoje tem a parceria também do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Novos ares

Desse modo, junto com a Rádio Brasil Atual, esta RBA e o Brasil de Fato, a TVT ocupa um dos espaços mais reconhecidos da imprensa não comercial do país. Sua programação, na TV aberta e nas redes, inclui parcerias de conteúdo com TVs educativas e comunitárias do Nordeste e Brasília. E também com outros atores da mídia progressista, como GGN, TV 247, CartaCapital, Le Monde Diplomatique Brasil, Alma Preta. E ainda com a produção de entidades da sociedade e dos trabalhadores, com o grupo de juristas Prerrogativas, Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, petroleiros, bancários, metalúrgicos e terceiro setor

Nesta semana, o sinal aberto e digital da TVT passa a romper fronteiras. Distribuída por satélite, parte da programação começa a chegar no topo da América do Sul – Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela – e na América Central e Caribe. São primeiros passos de expansão para estreitar laços com outros países latino-americanos na batalha por uma comunicação mais democrática. 

Em paralelo, a TVT trabalha na viabilização de uma aplicativo para smart TVs. A plataforma de Streaming está em desenvolvimento avançada. Desse modo, a previsão é que dentro de algumas semanas consumidores que tenham aparelhos Samsung e LG poderão acrescentar ao seu menu de Netflix, Globoplay, Prime, entre outros, o ícone da TVT para ver a qualquer momento, em qualquer lugar do Brasil e do mundo. E, também, em seus computadores, tablets ou celulares.