Escrito por: Redação CUT
Abertura oficial será na tarde desta terça (7), na sede da CUT nacional. À noite, sindicalistas realizam um ato internacional em defesa da democracia e de Lula
A Universidade Global do Trabalho (Global Labor University - GLU), formada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), Fundação Friedrich Ebert, sindicatos e universidades, vai realizar esta semana, em São Paulo, a 13ª Conferência da GLU, que vai discutir o tema: “O Futuro do Trabalho: Democracia, Desenvolvimento e o Papel do Trabalho”.
A Conferência será oficialmente aberta nesta terça-feira (7), às 14h, na sede da CUT, na Rua Caetano Pinto, 575, em São Paulo. Após a abertura, será realizada a primeira mesa de debates, com o tema “Mudanças Estruturais e Futuro do Trabalho. Às 18h, será realizado um Ato Internacional em Defesa da Democracia e do Lula, que contará com a participação de mais de 100 convidados internacionais, entre eles sindicalistas, ativistas e acadêmicos de todos os continentes, além dos convidados nacionais. Na quarta (8) e na quinta (9), as outras mesas da Conferência, serão realizadas em Campinas.
A Global Labor University (GLU) organiza cursos de curta duração e à distância e cursos de mestrado em cinco países diferentes sobre sindicatos, desenvolvimento sustentável, justiça social, normas internacionais do trabalho, empresas multinacionais, políticas econômicas e instituições globais. Além disso, promove cooperação em pesquisas sobre questões trabalhistas globais.
Na 13ª Conferência, representantes do Brasil e do exterior vão debater o crescimento das forças políticas conservadoras, o desemprego e a precarização do trabalho no mundo; além das mudanças no mundo do trabalho provocadas pelas transformações tecnológicas e pela reestruturação global do processo do trabalho, que representam enormes desafios para acadêmicos, sindicalistas e organizações sociais preocupadas com o futuro do trabalho, democracia e redução nas assimetrias do desenvolvimento.
O secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa, explica que a nova abordagem dos cursos da GLU aumentam a capacidade intelectual e estratégica dos representantes dos trabalhadores e trabalhadoras e estabelecem relações mais fortes entre os sindicatos, a OIT e a comunidade científica.
“Os cursos fortalecem a capacidade e a competência sindical para defender a Justiça social e o trabalho decente no local de trabalho, nacional e internacionalmente”, diz o dirigente.
Por isso, continua Lisboa, os programas da GLU são uma oportunidade única para sindicalistas e outros ativistas de direitos trabalhistas estudarem em um ambiente internacional e fornecerem oportunidades de qualificação ainda maior para sua equipe ou até para novos especialistas que recrutarem no mercado.
“A rede global da GLU fornece uma estrutura inovadora para pesquisa e desenvolvimento de políticas em um ambiente verdadeiramente multicultural, multirregional e multidisciplinar”, diz Lisboa.
O secretário lembra que o primeiro curso foi lançado na Alemanha em 2004 - programa de mestrado - que agora também é oferecido na África do Sul, Brasil, Índia e, desde 2014, nos Estados Unidos. Em 2018, a GLU completa 10 anos no Brasil e a CUT é a única central sindical da América Latina que participa na coordenação da GLU em parceira com a UNICAMP e FES Brasil.
BANNERA mesa de abertura contará do primeiro dia da Conferência na terça (7) com a participação de Christoph Scherrer, do ICDD; Rafael Peels, da OIT - ACTRAV; Vagner Freitas, Presidente Nacional da CUT; Katharina Hofmann, da FES; Anselmo Luis dos Santos, do CESIT/IE/UNICAMP; e Michelle Williams, representando a GLU.
Na sequência, será formada a mesa que vai debater as mudanças estruturais e o futuro do trabalho. Participam das discussões Victor Baez, CSA; Victor Figueroa, ITF; Marcio Pochmann, UNICAMP; Soledad Salvador, CIEDUR. A mesa será coordenada por Antonio Lisboa, Secretário de Relações Internacionais da CUT Brasil.
Do Ato Internacional em defesa da democracia e do Lula participarão Adolfo Perez Esquivel, Ativista argentino de direitos humanos e Prêmio Nobel da Paz (ele enviou um vídeo porque não conseguiu conciliar as agendas); Victor Baez, CSA; Gleisi Hoffmann, presidenta do PT (a confirmar); Vagner Freitas, Presidente da CUTl; Luiz Gonzaga Belluzzo, UNICAMP; Han Sang-gyun, ex Presidente da KCTU (central sindical sul coreana); Shawna Bader-Blau, Centro de Solidariedade da AFL CIO (central sindical dos EUA) e coordena Rosane Bertotti, Secretária de Formação da CUT Brasil.
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