Escrito por: Vanilda Oliveira
Presidente da CUT foi ao STF nesta quarta (7), onde parlamentares da maioria dos partidos pediram aos ministros que não autorizassem a transferência do ex-presidente para SP
O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, definiu este 7 de agosto como “um dia de vitória, um dia histórico”. “Mas que fique claro, que esse dia, esse resultado positivo contra essa transferência absurda e arbitrária de Lula para o presídio de Tremembé, em São Paulo, é uma vitória dos movimentos sociais, da CUT, de outras centrais, do Comitê Lula Livre, dos trabalhadores e das trabalhadoras que foram e estão nas ruas, desde 7 de abril de 2018, denunciando a perseguição e a prisão injusta de Lula”, disse.
Para Vagner, foram a mobilização e a pressão das ruas que levaram parlamentares de todos os partidos, inclusive da direita, e que nem sequer têm afinidade com Lula, a pressionar e conseguir que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendesse a transferência de Lula.
“Porém, nós só teremos a vitória real quando Lula estiver em liberdade, porque Lula é inocente”. O que nós queremos, explica Vagner Freitas, é que o Supremo julgue imediatamente essa questão da segunda instância, que a justiça seja feita e que o ex-presidente Lula seja libertado. “Porque hoje o STF derrubou essa arbitrariedade que seria a transferência de Lula, mas a maior arbitrariedade é ele estar na prisão”, afirma Vagner Freitas.
Para o presidente da CUT, foi uma vitória, importante, contra os desmandos da operação Lava Jato, hoje chamada de VazaJato, porque revelou uma unidade de contrários contra mais essa decisão que expressa a perseguição imposta a Lula.
“Parabéns à militância que se mobilizou durante esses mais de 500 dias, incansavelmente, em todo o Brasil, parabéns à vigília em Curitiba e a todos que hoje já estavam se mobilizando rumo a Curitiba e a Tremembé”, para impedir que presidente fosse transferido”.
Reforma
Vagner está em Brasília acompanhando a votação, em segundo turno, da reforma da Previdência, que foi aprovada nesta madrugada (7), mas com destaques importantes ainda em votação.
“Fomos ao STF para pedir por Lula e impedir mais uma injustiça, nesse dia tão ruim para a classe trabalhadora brasileira, porque, lamentavelmente, esse Parlamento está entregando a Previdência Social e tirando os direitos dos trabalhadores, mas seguimos aqui, tentando aprovar os destaques e amenizar esse ataque aos trabalhadores.”