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Veja em quais cidades terá comemoração do 1º de Maio organizada pelas centrais

CUT e demais Centrais farão atos unificados para comemorar o Dia do Trabalhador em diversas capitais do país. O palco principal será em São Paulo com a presença do presidente Lula e dirigentes sindicais

Publicado: 28 Abril, 2023 - 07h49 | Última modificação: 28 Abril, 2023 - 08h01

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha

Roberto Parizotti (Sapão)
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A classe trabalhadora volta a ter motivos para celebrar o 1º de Maio, Dia do Trabalhador, após a ascensão de Lula (PT), para um terceiro mandato presidencial depois de amargar quase dois anos de uma prisão injusta.

Desde o golpe de 2016 e amargando os anos de abandono nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), de perdas de direitos com as reformas Trabalhista e da Previdência que retiraram direitos, reduziram ganhos e aumentaram o tempo de contribuição ao INSS, entre outras mazelas, os trabalhadores e trabalhadoras voltam a ter esperança de dias melhores, e por isso, as celebrações do 1º de Maio deste ano têm um sabor de vitória.

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Para marcar a data a CUT e as centrais sindicais Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB Intersindical organizam pelo quinto ano consecutivo as comemorações do 1º de Maio. O principal palco será no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, a partir das 10h, com a presença do presidente Lula, autoridades e atrações musicais.

Neste ano o tema do 1º de Maio é "Emprego, Direitos, Renda e Democracia".

Confira os locais onde haverá atos 

Aracaju (SE): 1º de maio às 8:30h na escola Vitória de Santa Maria (próximo ao Banese no bairro Santa Maria).

Belém  (PA) o ato será antecipado para o dia 30 (domingo), na Praça da República, a partir das 9h.

Belo Horizonte (MG): 1º de maio Praça da Assembleia Legislativa – 9h.

Boa Vista (RR), será realizado o Festival dos trabalhadores e das trabalhadoras 17h na sede do PT (Av. Bejamim Constant, 2552 – bairro São Vicente).

Na capital de Roraima também haverá panfletagens nos dias que antecedem a data.

29/04 - às 8:30h panfletagem na feira do Pintolândia (Rua Pedro Aldemar Bantim - Sílvio Botelho) - Concentração no posto de combustível Caxirimã e;

30/04 - às 8:30h panfletagem na feira da Ataíde Teive (Av. Ataíde Teive - Asa Branca) - Concentração no cruzamento das avenidas São Sebastião com Ataíde Teive

Brasília (DF): 1º de maio às 10h na Feira Central de Ceilândia

Florianópolis (SC): 01/05 às 14h no Largo da Alfândega;

No domingo (30/4) a festa será antecipada em duas cidades do estado de Santa Catarina. 
São Miguel do Oeste: 30/04 às 15h na Praça Walnir Bottaro Daniel e;
Caçador: 30/04 às 22h30 no Clube Sociedade Caçadorense de Bochas (Baile do Trabalhador).

Fortaleza (CE): 1º de maio às 8h no cruzamento das avenidas Leste-Oste e Dr. Theberge.

Goiânia (GO): 1º de maio às 15h na Praça do Trabalhador, Setor Central de Goiânia

João Pessoa (PB): 1º de maio às 15h na praia de Cabo Branco

Maceió (AL): 1º de maio às 8h no Pajuçara (antigo CRB)

Natal (RN): 1º de maio às 13h no bairro das Rocas, na rotatória da rua Pereira Simões (de frente à Esquina Prime)

Porto Alegre (RS): 1º de maio Praça da Usina do Gasômetro – 14h

Recife (PE): 1º de maio às 10h, bairro do Pina, na altura do Edifício JCPM (João Carlos Paes Mendonça)

Rio de Janeiro (RJ): 1º de maio no Parque Madureira às 9h

Salvador (BA): 1º de maio às 14h no Farol da Barra

São Luís (MA), além da comemoração numa grande romaria, na Igreja da Penha, Anjo da Guarda, no 1º de Maio, haverá panfletagens nos dias que antecedem a comemoração.

28/04 às 16h na Praça Deodoro

29/04 às 7h nas feiras da Liberdade e João Paulo

30/04 às 7h, na feira do bairro de Fátima

São Paulo (SP) – 1º de maio às 10h, no Vale do Anhangabaú, centro

Teresina (PI): 1º de maio às 8h na Praça da Integração (Parque Piauí)

Vitória (ES): 1º de maio na Praça José Luiz Gobbi, Portal do Príncipe, em frente a Rodoviária de Vitória às 8h

15 pautas da classe trabalhadora

AS centrais sindicais mobilizaram as suas bases com materiais que destacaram 15 pautas prioritárias a serem defendidas neste 1º de Maio. São elas:

Valorização do salário mínimo

A Política de Valorização do Salário Mínimo tem impacto positivo direto no bolso do trabalhador, na economia do país, melhorando também o poder de compra dos aposentados e pensionistas da previdência social. Quando a população ganha mais, consome mais e a indústria e o campo produzem mais, gerando mais empregos.

Fim dos juros extorsivos

Juros altos só trazem dívida ao trabalhador. Quem gosta são os bancos. Com os juros mais baixos o endividamento das famílias diminui e com menos dívidas, o brasileiro consome mais e melhor, mais consumo gera mais produção e mais empregos.

Direito fundamental no trabalho, a negociação coletiva cria regras da relação entre trabalhadores e patrões. Sindicatos fortes resultam em acordos coletivos fortes.

Mais empregos e renda

Somente com emprego de qualidade, a renda do trabalhador melhora e o país cresce. Mais de 12 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros não têm carteira assinada, 40 milhões estão na informalidade.

Direitos para todos

A luta das Centrais é por toda a classe trabalhadora, sindicalizada ou não. Trabalho decente e empregos de qualidade para todos os brasileiros e brasileiras garantem uma sociedade mais igual e mais justa, democrática e soberana.

Convenção 156 OIT

Pela igualdade de oportunidades e tratamento para mulheres e homens trabalhadores que se desdobram entre trabalho e família. As mulheres sofrem mais com o desemprego que os homens porque acumulam mais jornadas, engravidam, cuidam dos filhos e são demitidas por isso. Isso tem de mudar.

Trabalho igual, salário igual

Mulheres ganham até 30% menos do que os homens na mesma função. Essa disparidade acontece mesmo quando trabalhadoras e trabalhadores têm a mesma escolaridade, mesma idade e mesma cargo.

Aposentadoria digna

As Centrais Sindicais propõem série de medidas para melhorar a qualidade do atendimento a aposentados e pensionistas da Previdência Social.

Valorização do servidor e da servidora público

A servidora e o servidor público estão na linha de frente de serviços indispensáveis ao povo brasileiro. O que teria sido do Brasil na pandemia sem os serviços públicos. O trágico número de 700 mil mortes, a maior parte causada pelo negacionismo e incompetência do governo derrotado, teria sido ainda maior.

Regulamentação do trabalho por aplicativos

Trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos não têm nenhum direito trabalhista nem previdenciário. Vamos mudar isso. A luta das Centrais Sindicais conquistou espaço de diálogo e negociação entre trabalhadores(as), empresas e governo, para regular as relações de trabalho nas empresas que oferecem serviços de entrega e condução por aplicativos.

Em defesa das empresas públicas

Governos passados venderam empresas públicas e o povo pagou a conta. Toda vez que o Brasil cresceu foi impulsionado pelas empresas públicas e estatais. Por isso, as Centrais Sindicais são contra as privatizações, que o governo passado fez, vendendo o patrimônio público a troco de banana.

Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista

A reforma trabalhista de 2017 levou ao aumento da precarização, do bico, do desemprego. Só foi boa para patrão. Essa reforma causou um retrocesso, com mais informalidade, desemprego, precarização e terceirização do trabalhador e da trabalhadora e, portanto, menos direitos.

Fortalecimento da democracia

Derrotamos quem ameaçava nossa democracia, agora é fortalecer assa luta. O golpe de 2016, que tirou uma presidenta legítima, seguido da eleição de um governo de ultradireita colocaram a democracia brasileira em risco. Começamos a mudar essa história com a vitória de 2022.

Revogação do novo ensino médio

Porque desqualifica e prejudica os alunos, esvazia e rebaixa a qualidade de ensino. A unidade entre estudantes, professores, pais e mães e trabalhadores e trabalhadoras dos vários segmentos da sociedade é essencial para derrotar essa proposta que cria uma escola sem conteúdo com prejuízos aos alunos.

Desenvolvimento sustentável com geração de empregos de qualidade

Crescer e gerar empregos, sempre respeitando o Planeta porque uma hora a conta chega. O desenvolvimento produtivo do país tem que acontecer com o fortalecimento da indústria nacional e da agricultura de forma sustentável.