Uma placa comemorativa foi entregue ao presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, que agradeceu a homenagem
A inciativa foi da vereadora Maria Eunice (PT), que possui uma longa trajetória na base metalúrgica, inclusive como dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita (STIMMMEC) e da CUT.
Ela parabenizou a entidade e reforçou a sua importância para os trabalhadores e as trabalhadoras do Brasil. “A CUT completa neste ano 40 anos de existência e em Canoas ela teve um papel predominante de mudança na vida dos trabalhadores.
"Foi a partir dos metalúrgicos de Canoas, dos bancários de Porto Alegre e dos metalúrgicos de Novo Hamburgo que surgiu o embrião inicial da constituição da CUT no Rio Grande do Sul”, lembrou Eunice.
Uma placa comemorativa foi entregue ao presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, que agradeceu a homenagem.
Luta por direitos, justiça social e democracia
Falando na tribuna, Amarildo enfatizou a importância da democracia, do diálogo e da construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Ele destacou o papel das lideranças sindicais na construção do país e a necessidade de uma cultura mais social e coletiva.
A fala do dirigente da CUT abordou temas como a responsabilidade ambiental, a importância de políticas públicas efetivas e a construção de uma sociedade mais democrática e inclusiva. Amarildo encerrou sua participação, agradecendo pela oportunidade e reafirmando o compromisso da CUT com a luta por direitos e justiça social.
O presidente do STIMMMEC Paulo Chitolina, agradeceu o reconhecimento da cidade aos 40 anos da Central. “A experiência sindical que a CUT representa ela é a expressão dessa combinação de rua, de luta, mas também de propostas, negociações e soluções. Ao mesmo tempo que critica, oferece a busca de saídas e soluções para os problemas encontrados”, destacou.
A CUT é a maior central sindical do Brasil e da Amarica Latina, e a quinta maior do mundo, com 3,9 mil sindicatos filiados e 7,9 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em sua base. A trajetória da CUT nessas quatro décadas fez com a Central se tornasse uma importante ferramenta para as lutas sindicais, com uma atuação fundamental na disputa pela hegemonia da classe trabalhadora e nas transformações ocorridas no cenário político, econômico e social ao longo da história brasileira, latino-americana e mundial.
O presidente da Câmara, Cristiano Ferreira Moraes (PV), parabenizou a postura e a parceria dos vereadores e pela solidariedade entre eles, já que o requerimento do evento foi solicitado pelo vereador Jozir Bernardes Prestes (PSD), conhecido como Patteta, e cedido à vereadora Maria Eunice.
Estiveram presentes no evento dirigentes sindicais de várias categorias, como metalúrgicos, além de parlamentares e representantes da sociedade civil.
Quatro décadas de luta
Em 1983, em São Bernardo do Campo (SP), a Central Única dos Trabalhadores surgia em plena ditadura militar, com a ousadia de levantar a bandeira da liberdade e autonomia sindical e de organizar a classe trabalhadora. Desde o respeito e a garantia dos direitos no local de trabalho, onde quem gera a riqueza deve ter voz e vez, até a forma de filiação e sustentação sindical.
Passadas quatro décadas, a defesa da democracia e a unidade de trabalhadores e trabalhadoras contra a superexploração do trabalho e por condições dignas seguem como pauta. Não porque a luta da CUT foi em vão, mas porque essas pautas dependem de uma batalha que nunca acaba e o papel da Central foi fundamental para garantir avanços ao longo desses anos para a classe trabalhadora.
*Com Rafaela Amaral – STIMMMEC
