Vigilantes da Prosegur em Curitiba denunciam...

Após o incidente onde um grupo de bandidos armados com fuzis tentou assaltar um carro-forte estacionado em um posto de combustíveis, vigilantes  denunciam falta de segurança dentro dos carros-fortes. Os trabalhadores alegam que por várias vezes comunicaram a Prosegur da precariedade dos materiais de apoio.

Segundo relatos, quem acionou a empresa após o sinistro no posto de combustíveis foi um cidadão, solicitado pelo chefe de equipe baleado no braço por disparo de um fuzil 762. O carro-forte utilizado para abastecimento estava sem rádio comunicador, a Prosegur não está cumprindo a portaria 387 que determina rádios dentro dos carros-fortes. Os poucos rádios comunicadores que existem na V.T.V (Veículo de Transporte de Valores) tem alcance limitado ao entorno da base, a equipe sai para a rua com um nextel obsoleto, muitas vezes com bateria viciada e ineficiente, e quando a equipe tem que abrir o V.T.V para embarque ou desembarque de numerário o motorista fica sem comunicação nenhuma com o restante da equipe.

Os chefes de equipes na maioria das vezes usam um orelhão para informar a base quando percebem algo suspeito durante a operação. Para evitar exposição a situação de risco o chefe aborta o abastecimento, mas quando a empresa é informada o vigilante  é advertido e sofre represálias por parte da direção da empresa.

A maior empresa de transporte de valores do Brasil e segunda do mundo a PROSEGUR do Brasil S/A já foi informada que, vigilantes estão sem comunicação dentro dos carros-fortes e mesmo assim age de forma irresponsável, colocando em risco a vida dos vigilantes e da população.

O Sindicato repudia esse descaso da Prosegur com os vigilantes. Estamos preocupados com a integridade física e valorização da vida dos trabalhadores. O sindicato já esta encaminhando denuncia a Polícia Federal e ao Ministério Público do Trabalho.