MENU

Você já se vacinou contra a gripe?

Médica e diretora executiva da CUT alerta: a Campanha de Vacinação contra gripe termina no dia 1º de junho e é muito importante que trabalhadores e trabalhadoras tomem a vacina. A gripe pode matar, diz Juliana

Publicado: 26 Abril, 2018 - 11h39 | Última modificação: 27 Abril, 2018 - 10h59

Escrito por: Érica Aragão

Roberto Parizotti
notice

A gripe pode matar e a prevenção tem que ser agora! O alerta aos trabalhadores e trabalhadoras é da médica e diretora executiva da CUT, Juliana Salles que reforça a importância de se tomar a vacina antes do inverno chegar, pois são necessários 15 dias para que a dose anual garanta a proteção.

A Campanha Nacional de Vacinação será voltada principalmente para idosos co mais de 60 anos, gestantes, crianças com idades entre seis meses e cinco anos, trabalhadores da saúde, professores, pessoas com doenças crônicas, como quem toma remédio todos os dias para diabete, asma, obesidade, colesterol alto, entre outros. Também estão sendo priorizados os povos indígenas, puérperas (mulheres cujo parto ocorreu há até 45 dias) adolescentes e adultos privados de liberdade.

A definição do público-alvo se baseou em critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e em estudos epidemiológicos. A expectativa é chegar a mais de 20 milhões de idosos, 12,6 milhões de crianças e 4,8 milhões trabalhadores na área de saúde.

Por isso, diz Juliana, é fundamental que todos e todas do grupo de risco se imunizem contra o vírus da gripe durante a Campanha Nacional de Vacinação que começou no último dia 23 e vai até 1º de Junho.

 

 “O tempo seco e frio do outono em várias regiões do País aumentam os casos de problemas respiratórios, inclusive os da Influenza”, explica a dirigente.

Segundo ela, isso acontece porque as pessoas ficam mais em locais fechados  e evitam o contato com ar livre, facilitando que o  vírus se espalhe.

Estudos comprovam que a vacinação contra gripe é capaz de reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza. De acordo com dados do início de abril do Ministério da Saúde, em 2018 foram registrados 286 casos de gripe, dos quais 41 resultaram em morte. Desse total, o subtipo H3N2 foi responsável por 71 dos casos e 12 mortes; o H1N1, por 116 casos e 16 mortes; e o tipo B, por 52 casos e 6 mortes.

A vacina da gripe utilizada na rede pública pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a trivalente, a mesma usada no ano de 2015. Ela previne contra três tipos de vírus: influenza H1N1, H3N2 e a do tipo B.

A imunização é contraindicada para pessoa com alergia a ovo, que devem procurar o médico para orientações e pessoas com imunidade baixa, com doenças autoimunes e quem toma vários remédios devem receber orientações de seus médicos.

A reação, em geral, ocorre com dor no local da injeção, sem provocar efeitos colaterais maiores.

Além da vacinação, as maneiras importantes de prevenção do vírus da gripe incluem lavar e higienizar as mãos com frequência, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talher, copo e garrafa, evitar tocar mucosas do olho, nariz e boca, ter boa alimentação e beber bastante líquido.

No próximo dia 12 de maio, sábado, mais de 65 mil postos de vacinação de todos os estados ficarão abertos para o Dia D mobilização. A meta é vacinar 54 milhões de pessoas.