Escrito por: Redação CUT
“Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos", escreveu o ex-presidente no Twitter
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), 91 anos, divulgou uma nota, nesta quinta-feira (22), em defesa do que chamou de “voto pró-democracia” nas eleições presidenciais de 2022, indicando que defende o voto útil, mas não citou o ex-presidente Lula (PT), que lidera todas as pesquisas de intenções de voto na disputa pela presidência da República, com até 15 pontos percentuais a mais do que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, que também não foi citado na nota.
No texto divulgado em seu perfil no Twitter, no entanto, FHC dá várias indiretas para os eleitores não votarem em Bolsonaro. Ele fala, por exemplo, em eleger um candidato comprometido com o combate à pobreza e a desigualdade, pautas de Lula. Bolsonaro sequer admite que tem fome no Brasil e diz que as pesquisas superestimam o número de pessoas que passam fome no país.
“Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual”, diz o tucano em trecho da nota.
Confira a íntegra da nota
Nota pública | Voto Pró-Democracia nas Eleições:
"Como é do conhecimento público, tenho idade avançada e, embora não apresente nenhum problema grave de saúde, já não tenho mais energia para participar ativamente do debate político pré-eleitoral.
Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional".
Fernando Henrique Cardoso