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10 mil metalúrgicos param Anchieta por direitos e empregos

Trabalhadores fecharam rodovia para frear também reforma da Previdência.

Publicado: 01 Junho, 2016 - 17h11 | Última modificação: 01 Junho, 2016 - 18h05

Escrito por: CUT Nacional

Roberto Parizotti
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Sérgio Nobre durante ato na Anchieta


Cerca de 10 mil trabalhadores metalúrgicos da Ford e da Mercedes cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (1) em defesa dos direitos e contra a reforma da Previdência que quer aumentar a idade mínima para aposentadoria.

A categoria também cobrou a continuidade do Programa Nacional de Renovação da Frota e a redução da taxa de juros.

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques apontou que os trabalhadores estão preparados para ampliar a resistência em defesa das conquistas. “Vamos fazer a resistência a altura dessa categoria digna e lutadora", falou.

Secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, apontou a posição da Central em defesa dos interesses dos trabalhadores e o papel da indústria para o desenvolvimento do Brasil.

"O debate do emprego na indústria é o debate de toda a sociedade brasileira, uma indústria que já chegou a ser 35% do PIB e hoje está abaixo dos 10% e isso é muito grave. Por isso, a luta dos metalúrgicos/as é a luta do povo brasileiro, porque é a indústria em qualquer lugar do mundo que gera riqueza para que o País possa investir em saúde, em educação. Perguntem para qualquer prefeito o que é governar uma cidade que não tem indústria; a diferença da qualidade de vida”, afirmou.

Ele  destacou ainda o papel da indústria do setor no financiamento de políticas púbicas. "Se a indústria brasileira morrer, podem esquecer o sonho de ter uma Previdência que nos ampare na velhice, uma educação que assegure ensino gratuito aos nossos filhos do jardim à universidade. É isso que está em jogo.