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Centrais da Espanha, Portugal, EUA e Argentina apoiam Greve

Em mensagens enviadas à CUT, organizações apontam importância da luta dos trabalhadores

Publicado: 30 Junho, 2017 - 15h19 | Última modificação: 25 Fevereiro, 2018 - 18h46

Escrito por: CUT Nacional

Viviane Barbosa
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As mobilizações que se espalham por todos os estados brasileiros também repercutem internacionalmente e organizações de quatro países, além de parlamentares do partido alemão Die Linke, prestaram solidariedade à luta da CUT contra as reformas Trabalhista e da Previdência.

Em mensagens enviadas à Central, as espanholas UGT e USO apontaram a importância da luta para impedir que direitos conquistados com muita luta e sangue sejam saqueados por um governo ilegítimo.

Já a CGTP, de Portugal, afirma que a luta por direitos é comum, internacional e ressalta o simbolismo da América Latina enfrentar os ataques neoliberais, sentimento semelhante ao que expressam a USW, dos EUA, e os deputados do Die Linke.

Confira abaixo as mensagens:

UGT – ESPANHA

Estimados compañeros:

30 junio 2017

En nombre de la UGT desde la reafirmación   de nuestro carácter internacionalista expresamos la  solidaridad con las trabajadoras y trabajadores de todo el mundo y de manera singular queremos manifestaros nuestro total apoyo a la nueva convocatoria de  Huelga  General  que en el día de hoy están desarrollando los trabajadores y trabajadoras brasileños respondiendo a la convocatoria de huelga que habéis hecho las  centrales  sindicales  brasileñas contra la precarización laboral, el desmantelamiento de la protección social y  contra la reforma laboral regresiva  que impulsa el gobierno de Temer.

Con la excusa de la crisis desde 2008 muchos de los derechos de la clase trabajadora han sido eliminados. Primero, por el efecto directo de una intensa crisis, provocada por un capitalismo sin control y por la avaricia de un sector financiero alejado de los intereses de las personas y de la economía productiva. Y después, por unas políticas, que han aumentado la precariedad laboral, han reducido salarios y prestaciones sociales y han recortado derechos y libertades. Unas políticas que, en suma, han empobrecido a la mayoría social, que somos los trabajadores y las trabajadoras, y han aumentado las desigualdades de manera drástica.

Una vez más estamos con vosotros en esta lucha que también es la nuestra contra las mismas consecuencias de las políticas  neoliberales

Por  el éxito de la Huelga General

Jesus Gallego

Secretario de Política Internacional de la

Unión General de Trabajadores

UGT – España


CGTP PORTUGAL

Mensagem de Solidariedade da CGTP-IN

Brasil – A luta continua!

A CGTP-IN saúda a corajosa e combativa Greve Geral que os trabalhadores brasileiros estão a realizar hoje contra o compromisso entre o grande capital e o governo ilegítimo de Michel Temer para a destruição de direitos laborais e sociais fundamentais para uma vida digna.

A CGTP-IN expressa a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores brasileiros contra um governo golpista e acusado de corrupção que não olha a meios para se manter no poder, impor o retrocesso social, em benefício do grande capital brasileiro e internacional.

Os trabalhadores brasileiros estão em luta contra a redução de salários, o alargamento brutal do horário de trabalho, contra a perda do direito a férias, contra o aumento da idade da reforma e a perda do direito à reforma, contra a destruição da segurança social. Na sua luta defendem – como em Portugal – o direito à contratação colectiva e o seu papel na regulação das relações de trabalho e na protecção dos trabalhadores, direito visado pela “reforma trabalhista” para permitir que os contractos colectivos possam ficar abaixo dos mínimos estabelecidos pela lei, fragilizando ainda mais a relação desigual entre capital e trabalho.

Lá como cá, os trabalhadores combatem a precariedade, a qual o governo golpista procura alargar a toda a classe trabalhadora brasileira, instituindo um modelo sem protecção legal do trabalhador e de total submissão ao patronato, rumo que agravará ainda mais a pobreza, a marginalização e as desigualdades sociais, com o claro propósito de reduzir os custos do trabalho num país onde eles já são dos mais baixos do mundo.

A CGTP-IN expressa aos trabalhadores e às centrais sindicais brasileiras desejos de sucesso neste combate, tendo presente neste momento que a resistência e os avanços dos trabalhadores brasileiros são parte do núcleo de interesses que une os trabalhadores de todo o mundo. E em particular na América Latina, região onde se desenvolve uma luta tenaz que opõe os trabalhadores e os povos às oligarquias locais autoritárias e golpistas nos seus intentos de, junto ao imperialismo norte-americano, negar o que só a estes povos pertence, os seus direitos e soberania.

Comissão Executiva

30 de Junho de 2017


USW – EUA

30 de junio, 2017

Para: Vagner Freitas, Presidente, Central Unico dos Trabalhadores (CUT)

O United Steelworkers (USW), o maior sindicato dos trabalhador@s nas industrias da América do Norte, que representa 1,2 milhões de membros e aposentados nos Estados Unidos, Canadá e Caribe, esta de pé em solidariedade com o povo brasileiro e seus sindicatos neste dia de greve, de paralizaçóes e manifestações a favor à democracia. Sua luta contra as chamadas reformas trabalhistas e ao seu sistema de aposentadoria, contra a terceirização e o proposto roubo do FGTS está mobilizando milhões de brasileiros para retornar a um governo que atende as pessoas. A luta continua aqui também nos EUA, aonde enfrentamos as tentativas do governo a tirar o seguro de saúde de 22 milhões de pessoas e dizimar nosso sistema Medicaid, que cuida dos mais vulneráveis. Nosso governo diz que não reconhece as mudanças climáticas e ataca os direitos dos trabalhadores e a sua aposentadoria. Fomos encorajados a ouvir que os projectos de lei regressivos no seu Congresso foram suspensas, pois Temer é acusado de corrupção. Suas ações no dia 30 de junho certamente levarão as mudanças necessárias no Brasil e um caminho para a democracia para todos.

Em solidariedade, Leo W. Gerard


DEPUTADOS ALEMÃES DO PARTIDO DIE LINKE

Fraktion DIE LINKE im Deutschen Bundestag } Dr. Sahra Wagenknecht, Dr. Dietmar Bartsch, Klaus Ernst und Jutta Krellmann Mitglieder des Deutschen Bundestages Linksfraktion im Bundestag Platz der Republik 1 · 11011 Berlin

Aos sindicatos, aos movimentos sociais e todos e todas que lutam contra as políticas neoliberais. Nós, os deputados federais do partido DIE LINKE, expressamos nossa solidariedade na luta contra as reformas neoliberais do governo Temer. A vossa greve tem o nosso total apoio. Admiramos a unidade e a determinação do movimento. FORA TEMER! Eleições Diretas Já! Na Alemanha, nós sabemos o que os governos neoliberais entendem como „reformas“.

Elas desregulam o mercado de trabalho e corroem o Estado de bem-estar social. A lógica financeira avança por todas as áreas da vida, divide e destrói a sociedade. Mas não seremos divididos. Acreditamos numa sociedade solidária, na qual todos e todas – crianças, aposentados, pessoas com e sem trabalho - possam ter uma vida digna.

O direito à dignidade humana é um direito universal e não pode valer apenas para os que podem pagar. NENHUM DIREITO A MENOS ! Na Alemanha, o valor das pensões foi reduzido e a idade para aposentadoria elevada para os 67 anos. A previdência privada avançou com as empresas de seguros. Atualmente, um a cada dois aposentados, esta ameaçado pela pobreza. NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA !

Através da destruição do Estado de bem-estar social, 600.000 crianças na Alemanha vivem hoje em pobreza absoluta. Um a cada cinco crianças vive nessa situação. As reformas no mercado de trabalho culminaram na grande redução dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. As consequências: facilitação dos despedimentos, terceirizações e cada vez mais contratos de trabalho com prazos determinados. Por causa da desregulação do mercado de trabalho, a Alemanha, o país campeão de exportações, hoje tem o maior setor de assalariados de baixa remuneração da União Europeia.

NÃO À TERCEIRIZAÇÃO ! NÃO À REFORMA TRABALHISTA ! Nós afirmamos: o mercado não regula absolutamente nada! As promessas de riqueza dos neoliberais e do mercado são promessas vazias. Elas reduzem o ser humano a simples mercadoria. Tudo se subordina aos interesses do lucro e do capital. Isso é a luta de classes. Eleições Diretas Já ! Lutamos separados, mas estamos unidos nesta causa. Acreditamos numa sociedade solidária e justa. Não permitiremos que nos coloquem uns contra os outros. Acreditamos num mundo em que a solidariedade é a ternura dos povos.

A vossa luta na rua - e com a rua - tem chances, e é a única estratégia que pode ter sucesso. Esta resistência mostra aos jovens, aos trabalhadores e trabalhadoras e aos aposentados que é importante estar junto em busca de um futuro melhor para todas as pessoas. A luta é um símbolo contra a discriminação, a intolerância e pela solidariedade. Não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. O povo unido jamais será vencido! Nós desejamos sucesso nesta luta contra as políticas neoliberais e contra o governo Temer. Precisamos urgentemente de um exemplo como o vosso na Europa.

FORA TEMER ! Klaus Ernst Dr. Sahra Wagenknecht & Dr. Dietmar Bartsch Jutta Krellmann Leiter AK: Wirtschaft, Fraktionsvorsitzende Gewerkschaftspolitische Arbeit und Finanzen DIE LINKE. im Bundestag Sprecherin

CTA AUTÔNOMA DA ARGENTINA
3 www.ctainternacionales.org www.agenciacta.org

Buenos Aires, 28 de junio de 2017 La CTA Autónoma acompaña la huelga general y la lucha del pueblo trabajador de Brasil contra el recorte de derechos del ilegítimo presidente Temer Desde la CTA Autónoma extendemos nuestra más estrecha solidaridad con las organizaciones sindicales y movimientos sociales que saldrán a las calles este 30 de junio en todo Brasil para decir Fora Temer, pedir por ¡elecciones directas ya! y rechazar firmemente el recorte de derechos que el gobierno de Temer busca llevar adelante en contra de los intereses del pueblo trabajador.

Tal como lo hicimos anteriormente, renovamos nuestro rechazo al ilegítimo gobierno de Michel Temer, surgido de un golpe contra la ex mandataria Dilma Rousseff. Del mismo modo también, repudiamos la nefasta reforma aprobada que permite las tercerizaciones irrestrictas en el sector público y privado en Brasil, como así aquellas que aún están en tratamiento (reforma previsional y de trabajo), en tanto que todas ellas forman parte de un disciplinamiento hacia el pueblo brasileño por la vía de un ataque frontal a los derechos de los trabajadores y a su capacidad de organizarse para defenderlos.

Por ello, resulta indispensable aunar los esfuerzos de todo el pueblo brasileño para repudiar en las calles al gobierno de Temer y sus reformas, dejando en claro una vez más que no será posible pasar por encima de la voluntad de los y las trabajadores y trabajadoras brasileños y brasileñas. Nos unimos al grito de ¡Fora Temer! ¡Diretas já! ¡Nenhum direito a menos!

Adolfo “Fito” Aguirre Secretario de Relaciones Internacionales


USO ESPANHA

www.uso.es Secretaría Confederal de Acción Internacional de USO Plaza de Santa Bárbara nº 5 – 6ª planta. 28004 MADRID (España) - Tfno.: (+34) 91 308 2586 - Fax.: (+34) 91 310 1601 E-mail: internacional@uso.es - Web: www.uso.es Confederación Europea de Sindicatos Confederación Sindical Internacional Afiliada

a: Antonio Lisboa CUT Brasil
Madrid, 27 de junio de 2017

Solidaridad con los trabajadores y trabajadoras del Brasil

Estimado compañero Antonio Lisboa:

Nuevamente los trabajadores y trabajadoras de Brasil tienen que defender sus derechos, tras la huelga del 28 de abril. La nueva convocatoria del 30 de junio será un nuevo hito de resistencia y reivindicación trabajadora. Un país no puede avanzar a costa de los trabajadores. La reforma laboral es un desatino que pone en peligro una sociedad inclusiva, donde la prosperidad se reparta.

El ataque de la tercerización, a las pensiones, a la negociación colectiva y a los sindicatos es un golpismo a los derechos históricos de los trabajadores, conquistados a través de la lucha y sacrificio de los trabajadores y centrales sindicales brasileñas.

Mientras, la desigualdad crece. Hay una carrera a la baja entre diferentes gobiernos por rebajar el valor del trabajo. Es una acción competitiva donde los trabajadores, ya sea de un país u otro, tenemos las de perder. Por eso, es fundamental su resistencia. Romper el contagio. Revertir la tendencia. Reconstruir lo desandado y buscar sociedades más cohesionadas e inclusivas, con sistemas fiscales progresivos y donde la riqueza que se cree en un país beneficie a la sociedad en su conjunto.

Estas contra reformas sociolaborales, en muchos países se pretenden hacer en medio de una ola de corrupción conocida y que deslegitima a los gobiernos, a los corruptos y corruptores que, en un marco de cinismo, son los impulsores de las mismas. Por todo ello quiero daros en nombre propio y en el de la USO de España nuestro total apoyo y solidaridad en vuestra lucha, que es la nuestra, y deseándoles mucho éxito en la huelga y otros actos reivindicativos del día 30 de junio. Un abrazo. ¡Su lucha es nuestra lucha! Javier de Vicente Secretario Confederal de Acción Internacional de USO.