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Guilherme Boulos, líder do MTST, é preso pela PM de Alckmin

Boulos prestava solidariedade às famílias que foram despejadas pela polícia em uma área ocupada em São Mateus, zona leste de São Paulo

Publicado: 17 Janeiro, 2017 - 10h33 | Última modificação: 17 Janeiro, 2017 - 11h30

Escrito por: CUT Nacional

Divulgação
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Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), foi detido pela Polícia Militar de Geraldo Alckmin nesta manhã de terça-feira (17) enquanto resistia a reintegração de posse de 700 famílias em São Mateus, em São Paulo.

Boulos foi conduzido ao 49º DP, onde presta depoimento neste momento. Segundo seu advogado ao jornal Folha de S. Paulo, "antes do despejo, o líder tentou negociar com os policiais para que a ação fosse adiada", mas não adiantou.

Para justificar a prisão arbitrária, a polícia de Alckmin disse que houve "desobediência", porém o advogado contesta a versão e afirma que não houve desobediência. Boulos prestava solidariedade às familias que foram despejadas pela PM de uma área ocupada na zona leste da capital paulista. 

A prisão de Boulos é um claro sinal à política de repressão de Alckmin e João Dória que pretendem a partir de agora perseguir os movimentos sociais e de esquerda.

Veja a nota do MTST

Prisão absurda de Guilherme Boulos

O companheiro Guilherme Boulos, membro da coordenação nacional do MTST, que estava acompanhando a reintegração de posse da ocupação Colonial, visando garantir uma desfecho favorável para as mais de 3000 pessoas da ocupação, acaba de ser preso pela PM de São Paulo sob a acusação de desobediência civil.

Um verdadeiro absurdo, uma vez que Guilherme Boulos esteve o tempo todo procurando uma mediação para o conflito.
Neste momento, o companheiro Guilherme está detido no 49ª DP de São Mateus.

Não aceitaremos calados que além de massacrem o povo da ocupação Colonial, jogando-os nas ruas, ainda querem prender quem tentou o tempo todo e de forma pacífica ajuda-los.

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto