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Lula diz que Bolsonaro destrói democracia e não se preocupa com os brasileiros

Em entrevista exclusiva à RTP, ex-presidente disse também que Bolsonaro não gosta de liberdade, por isso tem que ter milícia, não gosta de emprego, por isso mandou Guedes vender tudo  

Publicado: 15 Outubro, 2019 - 12h33 | Última modificação: 15 Outubro, 2019 - 12h38

Escrito por: Redação CUT

Reprodução
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Em entrevista exclusiva à RTP, o ex-presidente Lula afirmou que Jair Bolsonaro (PSL) que, em dez meses de mandado não apresentou uma proposta de desenvolvimento sustentável, com justiça e inclusão social, e geração de emprego e renda, governa o país sem se preocupar com os brasileiros, não gosta de liberdade nem de emprego e é um ‘destruidor da democracia’.

"Ele é um demolidor, destruidor da democracia. Não gosta de liberdade, por isso tem que ter milícia, não gosta de emprego, por isso pede para seu ministro [Paulo Guedes, da Economia] vender tudo”, disse o ex-presidente na entrevista que será exibida na noite desta terça-feira (15), no Telejornal da RTP.

“Ele está dando autorização para vender este país", disse Lula se referindo ao programa de privatização do governo.

O ex-presidente também falou sobre o golpe que o Judiciário promoveu para retirar o PT do poder e acusou o ministro da Justiça, Sérgio Moro, de mentir para condená-lo quando era juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba e comandou o caso do tríplex do Guarujá. Sem crime e sem provas, Moro condenou Lula a nove anos e meios da prisão, em 2018. Apesar do processo fraudulento, parcial e sem provas, a sentença foi confirmada pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que ampliou a pena para 12 anos e um mês.

Em abril deste ano, quatro dos cinco ministros da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram reduzir a pena para 8 anos, 10 meses e 20 dias.

Na entrevista, Lula, que é mantido preso político desde abril do ano passado, na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, reafirmou e disse que só foi detido para que não pudesse ser candidato à presidência do Brasil, em 2018.