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Polícia militar de Brasília ataca marcha por direitos

“Isso lembra os piores dias da ditadura militar”, aponta secretário da CUT

Publicado: 24 Maio, 2017 - 15h04 | Última modificação: 25 Maio, 2017 - 01h18

Escrito por: André Accarini e Luiz Carvalho

Mídia Ninja
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Mulher é atentida após ser atingida por bomba (Foto: Dani Orofino - FBP)Mulher é atentida após ser atingida por bomba (Foto: Dani Orofino - FBP)
Bombas e cavalaria. Um governo de golpistas não responderia diferente a uma manifestação pacífica de trabalhadores. A polícia militar de Brasília transformou nesta quarta-feira (24) as imediações do Congresso Nacional em um verdadeiro campo de guerra.

Após provocação de um grupo de mascados que nenhuma das organizações soube identificar – infiltrados? –, os policiais militares partiram para cima da marcha estimada em mais de 150 mil pessoas.

A polícia também expulsou as pessoas do gramado diante do Congresso e ao menos três manifestantes foram presos, levados para o DPE (Departamento de Polícia Especializada) e liberados. Uma prévia do que parecem desejar os golpistas que buscam sustentar o ilegítimo Michel Temer (PMDB), conforme apontou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

“Isso faz lembrar os piores tempos da ditadura militar. Mal a marcha chegou ao parlamento e já começou a ser reprimida com bombas em mulheres, crianças e trabalhadores que estão aqui só para defender seu direito de trabalhar livremente, tem seu direito trabalhista garantido, o acesso à Previdência. Mas se acham que vão nos intimidar, não vão. Vamos reconquistar a democracia neste país”, disse.