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Retrocessos não se negociam. Vamos combatê-los na luta

Presidente da CUT explica porque não vai a reunião com Temer

Publicado: 16 Maio, 2016 - 11h44 | Última modificação: 16 Maio, 2016 - 11h56

Escrito por: Vagner Freitas

Paulo Pinto - Agência PT/Fotos Públicas
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Manifestantes contra Temer no último domingo, em São Paulo

A CUT não reconhece golpistas como governantes. Por isso, não irá à reunião que Michel Temer chamou para esta segunda feira com as centrais sindicais.

A CUT vai continuar defendendo os interesses da classe trabalhadora, principal vítima do golpe, exigindo a volta do Estado do Direito e do mandato da presidenta Dilma, legitimamente eleita com mais de 54 milhões de votos.

Acreditamos que a luta contra os retrocessos pretendidos e anunciados será travada pelo conjunto dos movimentos sociais nas ruas, nos locais de trabalho, na luta constante para impedir que o Brasil recue, do ponto de vista democrático, institucional e civilizatório, a décadas passadas.

O respeito a todos os mecanismos e esforços da população em busca de igualdade, valorização da diversidade e acesso a políticas públicas que combatam as injustiças sociais é um valor precioso demais. E assim queremos que seja tratado.

Vagner Freitas, presidente nacional da CUT