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Tudo é mercadoria no Santander

Em nota, CUT repudia uso da imagem sexualizada da mulher em publicidade

Publicado: 19 Outubro, 2015 - 13h14 | Última modificação: 19 Outubro, 2015 - 13h52

Escrito por: Sérgio Nobre, Secretário-Geral da CUT, e Junéia Martins Batista, Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT

Arquivo CUT
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Imagens são tentativa de banco para

A Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT vem a público repudiar veementemente o uso da imagem sexualizada da mulher como forma de atrair novos clientes ao banco.
Este banco agride sistematicamente à saúde física e mental das trabalhadoras e trabalhadores, através da imposição de metas de produtividade, e de várias formas de pressão, tem também um largo histórico de práticas anti-sindicais, tentando sempre dificultar as ações do sindicato na defesa dos direitos, da vida e da dignidade das trabalhadoras e trabalhadores.

Para esse banco, tudo é tratado como mercadoria, para gerar mais e mais lucros. Além de toda essa agressão, o banco agora veicula peças publicitárias onde exibe uma imagem sexualizada do corpo feminino como atrativo para seus clientes, tratando-o como mais uma de suas mercadorias a disposição do capital.

Repudiamos o uso desse tipo propaganda, que reduz o corpo humano à condição de mercadoria e exigimos que sejam retiradas de imediato toda a publicidade que ofende toda a categoria, ao tentar relacionar a atividade profissional bancária à sexualidade.

A CUT se solidariza com a categoria na luta pelo respeito à dignidade das mulheres.